domingo, 8 de agosto de 2010

Quem sou eu?

Dentro de mim moram várias pessoas, umas são alegres, outras tristes, umas sarcásticas, outras blassé, umas adultas, outras infantis, umas doces, outras rígidas. Não importa do que me chamem, muito menos do que eu gostaria de ser chamada. A única e verdadeira razão para que eu me sinta completa e vazia está no fato de nunca precisar ser apenas uma pessoa, e de saber que a soma, multiplicação ou divisão de todas elas resulta sempre na mesma solução.
Não se pode medir um homem apenas pela sua aparência, nem tão pouco por suas palavras, seus sentimentos também são base do ser humano que nos tornamos. A razão nos faz diferentes dos outros seres da terra, mas é a emoção que nos uni como e nos faz capaz de mantêr viva nossa espécie, nossa vida, nossa história.
Sem um seríamos apenas palavras, rabiscadas em uma folha qualquer metodicamente guaradas em uma gaveta empoeirada presa com nossas lembranças. Com ela somos indivíduos, que riem, choram, amam, se emcionam e entristecem com as situações vividas por cada um.
Queremos ser estátuas enferrujadas ou defecadas por pombos no centro da cidade? Tão sozinhas como suas idéias, tão esquecidas e ignoradas quanto seus nomes?
Por mais que a razão nos torne seres evoluídos, jamais eu ignoraria meus sentimentos para alcançar um objetivo.
Esta é a razão pela qual eu amo as dezenas de pessoas que vivem dentro de cada um de nós.