sexta-feira, 18 de janeiro de 2008

Homenagem a uma grande AMIGA

Quando vi a capa da VEJA, não acreditei, pois no dia 19 de janeiro deste ano, poucos dias antes da publicação da revista, minha família e eu perdemos um grande companheiro. Trovão, nosso cachorro, conviveu conosco por mais de dez anos. Tenho 19 anos e minhas irmãs, 18 e 16. Trovão cresceu com a gente e participou de muitas de nossas brincadeiras. Chegar em casa e ver que ele não vai mais nos receber com seu amor incondicional é muito difícil.
Mariana Gasparetti
Taboão da Serra, SP

Esta Veja falava sobre "Quem nunca teve um cão que tocou profundamente sua vida não sabe o que está perdendo."
E esta moçinha consegue amar a tudo e a todos, sabe que na vida o que nos importa é quem somos e também com quem estamos.
Nela encontrei a amiga que nunca tive...verdadeira, engraçada e que confia em mim....
Mari você é cativante ...... e é impossível não lhe retribuir tudo
Que fique aqui também registrado...
Que Amo esta menina...
Bjus

Somente Maria

Maria chorava, mas sabia que aquele amor era de momento,que a situação levou Renato a amá-la.
Renato nunca foi gentil, pelo contrário foi sempre muito grosso com ela....mas Maria não era muito diferente,ela era insegura demais para se deixar envolver.
Renato trocava de amores como quem troca de sapatos......pra manhã: chinelos...pra tarde: tênis...pra noite: pantufas.
Bendito Renato...nunca experimentou um grande amor...
Maria apenas não acreditava naquilo que lerá.... estava certa que existia outra Maria....

segunda-feira, 14 de janeiro de 2008

Carta a Maria

Maria,

Sei que deve ser estranho para você receber esta carta,nesta situação.Me desculpe pela falta de jeito...mas creio que se lembre que minha timidez me impediu muitas vezes de lhe dizer exatamente o que sentia. Não sei se estava confuso, ou com medo. O fato é que apavorava-me a idéia de me apaixonar por alguém como você. Não queria lhe magoar, sem antes ter certeza do que sentia. Me perdoe também por ter me afastado, sei que passou momentos difíceis sem minha presença, mas quero que saiba que sempre estive ao seu lado, desde o momento em que caiu, até a hora em que se levantou.
Não sei se isso lhe deixará com raiva, saudades,pena ou dó de mim... só espero que não seja nenhum dos dois últimos sentimentos,pois isso me deixaria pior do que estou.
Maria quero que saiba que lutei por muito tempo contra este amor....mas lutei muito
mais por ele....lutei para viver por ele e acabei morrendo com ele,escondido em cada canto de meu coração não mais tão pulsante. Por algum motivo que não sei lhe explicar sabia que um dia visitaria minha casa, e por isso mesmo pedi a Alfredo que só colocasse nela meu nome.... sem nada mais, mas agora tudo mudou...agora que já sabe de tudo, está na hora de Alfredo voltar e terminar o trabalho que lhe designei.
A esta hora Antônio já deve ter avisado à Alfredo sua presença,e lhe contado que a carta foi entregue.
Maria.....lhe abandonei por medo, e me arrependo tanto disso que precisava fazer
com que soubesse que nosso amor deu certo. Meses depois que lhe larguei sozinha descobri que uma enfermidade havia se alastrado em minhas veias, artérias e coração. Durante 12 meses convivi com ela como quem vive com um amigo, cuidando-a e rezando para que melhorasse.Infelizmente não foi esse meu desfecho, e por isso, recebes esta carta,para que eu mesmo possa lhe explicar o que aconteceu.
Alfredo lhe contará toda a história assim que completar minha identificação.Só
quero que saiba por mim que lhe amei em vida e lhe amo em morte. Te esperarei para sempre, não importa para onde vamos, ou onde estamos. Guardei comigo sua foto e espero que agora guarde com você não só minha imagem, mas tudo o que registrei em vida e levei em morte


TE AMO HOJE....TE AMEI SEMPRE....E CONTINUAREI TE AMANDO.



Renato Madeira.12/06/2007

Maria à procura do desconhecido II

Continuação....
A única pergunta foi.
- A senhorita por acaso é Maria Lisboa?
Espantada Maria empalideceu e caiu sobre uma cadeira que até então não perceberá naquele lugar...
- Sim... mas como ooo senhor saabe (gagueja Maria)
- Por que eu só posso mostrar este bilhete a essa Maria...a senhorita me desculpe.
- Me desculpe o senhor...mas é que não entendo...como só para mim?
- Era uma das condições do rapaz somente para Maria Lisboa.
O rapaz lhe entregou um envelope preto com os nomes MARIA LISBOA.....RENATO em dourado.
maria continuou na cadeira....não tinha forças sequer para segurar o envelope...estava tomada por um sentimento estranho, que não conseguia descrever, algo entre o medo e a curiosidade.
Ao ver seu estado o zelador lhe pergunta se ela não aceita uma água.....Mari responde que sim e quando ele deixa aquele pequeno espaço....Maria se lembra de algo curioso.....e sente que não lembrou em vão.
O lugar que havia visitado naquele dia era construído em mármore preto e o nome RENATO aparecia em dourado....mas só ele somente RENATO.
Nesta hora Maria levantou-se como quem acabará de acordar e começa a correr desesperadamente pelas mesmas ruas estreitas que lhe acolheram em sua última visita....só parou quando achou o endereço de RENATO.
Sentou-se ali esperou alguns segundos para que seu batimento cardíaco voltasse ao normal.....respirou fundo...olhou para o céu.....e abriu o envelope.
Quando Maria me contou esta estória não pude conter as lágrimas que involuntariamente insistiam em rolar em meu rosto.
Maria encontrou no envelope uma foto sua, uma carta, e uma foto de Renato.
Como sabia que era Renato? atrás da foto estava escrito....para que me conheça..ou se lembre que me conheceu....Renato
Aqui ela já não conseguia conter sua emoção e leu a carta aos prantos.....

domingo, 13 de janeiro de 2008

Maria à procura do desconhecido

Dia desses Maria se lembrou de Renato....e não saía de sua cabeça o porquê deste quase indigente lhe causar tanta curiosidade.
Maria decidiu então voltar ao lugar onde se encontraram.....
Ao chegar em sua morada ( a de renato) Maria procurou o zelador do local...o encontrou dormindo com um jornal e um vira-latas que anunciou sua chegada aos berros.
Pediu licença e desculpas por ter lhe acordado, mas como já o havia feito foi logo ao assunto.
- Senhor, estive aqui há uns dias...
- Me lembro bem de você moçinha....te peguei dormindo aquele dia. Interrompeu o rapaz
- Pois é....respondeu Maria sem graça....pois então , o senhor poderia me contar um pouco sobre a história daquele rapaz .....
- O Renato? perguntou o zelador
- Sim...sim ele mesmo...
- Bem não tenho muito o que contar,só que no dia em que chegou aqui,
trouxe com ele um bilhete....na verdade não com ele...e sim com um
homem que me disse representá-lo legalmente ou que o representava , não
entendi muito ele falava pouco e o outro não falava.
- Você sabe como são essas coisas nê ?
- Sim sei, mas e o bilhete. O senhor ainda o tem?
- Claro não quero me enrolar com a lei, se aquele homem voltar e me pedir
tenho que mostrar que sou trabalhador,mas não sou burro.
- E será que eu poderia ver?
- Claro só um minuto.

Quando ficou sozinha naquele mini-escritório
com pás e terra e uma gigantesco caderno preto Maria pensou por um
instante que aquele homem não a conhecia, não teria por que lhe mostrar
o bilhete sem lhe fazer perguntas.
O homem voltou e então lhe falou.
- Vou lhe mostrar, mas a senhorita sabe que tenho q lhe fazer umas perguntas antes, nê ?
-Claro...pode falar....respondeu Maria com um discreto sorriso que lhe comprovava o pensamento anterior.
( O resto postarei depois.... Maria não gostaria que eu contasse essa história com pressa)