quarta-feira, 1 de julho de 2009

O que eu sei sobre o amor


Que por mais que tentemos fugir, um dia ele aparece, subitamente, e vira sua vida de ponta cabeça, depois faz que sinta uma enorme paz interior, uma ânsia estranha e agradável, borboletas se desenrolarem em seu estômago, e logo depois, uma dor incrivelmente medonha, uma sensação mórbida de pena e uma incontrolável vontade de arrancar com suas mãos o próprio coração.
Mas não pode ser só isso, não deve ser só isso, e sinceramente eu espero que não seja. 
Depois de ler muitos romances, recomendações e vontades mútuas, eu percebei que aquele amor que eu idealizava simplesmente não existe, e que o amor não supera a monotonia de nossas vidas.
 Que ele pode ser inesperado, mas que nem sempre acontece assim. Que ele pode ser eterno, mas pode acabar em alguns dias. Que você pode encontrar sua alma gêmea mas que vocês podem simplesmente se desencontrarem.
Mas tenho que dizer uma coisa, cada um sente o amor de um jeito, cada um o conhece por seus próprios meios e não é justo que eu estrague os sentimentos de quem acredita.  

2 comentários:

Dri disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Dri disse...

O que eu sei sobre o amor: é a única coisa que nos mantém vivos. O amor não precisa ser romantico para ser amor, até porque se entre um casal não há o amor desinteressado realmente não há futuro. E ele deve ser despretencioso, existir sem esperar nada em troca. Amar dói, mas não amar não dói também e até mais? Prefiro amar.