Quando se quer viver...o amor

No início de um filme de amor, de uma música romântica,de uma cena de beijo é inevitável que eu comece sempre a imaginar como seria sentir tudo isso,ter alguém com quem contar,em quem confiar, em quem encostar para dormir,alguém que pegue minha mão e me diga que me ama, que me deixe ouvir sua voz de uma maneira que ninguém jamais ouviu, doce e serena.

Que abra a porta do carro, que me olhe nos olhos sem precisar me dizer uma só palavra, que encoste seu nariz no meu e comece a rir de nossa própria respiração se encontrando, de nossos olhos se fitando de nossas faces se acariciando como dois adolescentes que descobrem a magia do  amor.

Alguém que saiba que não sou perfeita e que dificuldades virão,mas que é possível sim ainda acreditar no amor.

Não espero ninguém que complete minha vida, quero alguém capaz de compartilhar comigo a sua,alguém capaz de amar sem preconceito,sem interesse,sem ambição,alguém que queira e possa amar e que se deixe e queíra ser amado.

Tolice de adolescente romântica? Pode ser, mas continuarei a ser tola por muito tempo,desilusões sempre acontecem, comigo já aconteceram e podem continuar a acontecer,mas não é por isso que vou me privar do que pode vir, me deixar enclausurar em um mundo egoísta e solitário, não estou aqui para acertar sempre, estou para viver cada momento,aprender com meus erros e ser capaz de melhorar sempre.

Tolo é aquele que acredita que o amor não existe, tolo em passar o resto de sua vida amargurando um sentimento que nunca pôde apreciar, se negando a sentir uma sensação única e inigualável.

Acreditar no amor,viver o amor,ser capaz de compartilhar não só seus sentimentos, mas cada momento seja ele triste ou alegre,divertido ou monótono.

Aprender e querer viver tudo isso, não é privilégio. Trata-se de escolha, de vontade, de coragem.De saber que um dia o verdadeiro amor pode bater à minha porta, e eu não quero que ela esteja trancada quando ele chegar.